Hoje resolvi fazer um TOP 5 de livros... Mas de que autor ?
Então escolhi um autor ótimo mas que o publico Infanto - Juvenil desfruta muito pouco das suas obras !!
TOP 5 : Eça de Queirós
O Crime do Padre Amaro
O Crime do Padre Amaro tem por alvo a crítica à sociedade portuguesa por meio da análise de duas constantes: o anticlericalismo e o provincianismo.
Essa obra tornou-se o marco do Naturalismo na Literatura Portuguesa e, como naturalista, o escritor defende a ideia de que o homem é fruto do meio em que vive, da origem hereditária que carrega e do momento histórico em que vive.
Esse determinismo é responsável pelo amoldamento do caráter do homem e é nesse contexto que se insere o protagonista Amaro Vieira, filho de criada e que após a morte dos pais foi adotado pela rica marquesa de Alegros. Tem sua educação voltada para o sacerdócio, embora não apresentasse vocação alguma para exercê-lo. Após ordenado, é nomeado pároco da pequena vila de Leiria e lá encontra Amélia, filha de Sá Joaneira, concubina do cônego Dias. Convivendo em um ambiente amoral, entre carolas e padres corrompidos, Amélia facilmente se deixa seduzir pelo padre Amaro.
Essa obra tornou-se o marco do Naturalismo na Literatura Portuguesa e, como naturalista, o escritor defende a ideia de que o homem é fruto do meio em que vive, da origem hereditária que carrega e do momento histórico em que vive.
Esse determinismo é responsável pelo amoldamento do caráter do homem e é nesse contexto que se insere o protagonista Amaro Vieira, filho de criada e que após a morte dos pais foi adotado pela rica marquesa de Alegros. Tem sua educação voltada para o sacerdócio, embora não apresentasse vocação alguma para exercê-lo. Após ordenado, é nomeado pároco da pequena vila de Leiria e lá encontra Amélia, filha de Sá Joaneira, concubina do cônego Dias. Convivendo em um ambiente amoral, entre carolas e padres corrompidos, Amélia facilmente se deixa seduzir pelo padre Amaro.
Os Maias
O que se faz ao longo dos dezoito capítulos deste romance de Eça é a
dissecação da sociedade portuguesa de sua época, que ele se esmera em
expor para apontar os males e a degeneração. Vêem-se, assim, no grande
quadro social anatomizado pelo realismo de Eça de Queirós: o clero e a
sua influência danosa ao pensamento e modo de vida portugueses; as
moléstias sociais das média e alta burguesia lisboetas, com seus
inúmeros e desastrosos casos de adultério; os ambientes literários e
políticos, sua corrupção e tacanhice intelectual. Se é fato que a ironia
é um dos grandes trunfos para a grandeza da escrita queirosiana, em Os
Maias ela serve como potencializadora da tarefa trágica e também tão
irônica do Destino. Talvez isso explique, em parte, a força de um
romance, que, mais de um século depois de sua primeira publicação, é
ainda capaz de atrair tantos leitores e de criar tamanho interesse.
O Primo Basílio
Primeiro grande êxito literário de Eça de Queirós, este romance é
marcado por uma análise minuciosa da sociedade de seu tempo. O autor
usou da ironia, da linguagem coloquial e direta e, principalmente, do
olhar atento sobre o cotidiano para revelar a intimidade da vida
burguesa. Luísa é casada com Jorge e leva uma vidinha tão segura quanto
entediada. O sonho, o romantismo e o desejo são despertados pela chegada
do primo Basílio a Lisboa. Ao optar pelo adultério como tema central, a
intenção do autor era provocar a discussão. Eça é o grande mestre do
romance português moderno e certamente o mais popular entre os
escritores do século XIX em Portugal e no Brasil.
O Mandarin
O
mandarim fala sobre a reflexão das decisões e suas consequências, num
episódio repleto de fantasia e inverossimilhança, focado com espirituosa
filosofia e realidade.
Um dia de Chuva
Neste pequeno livro Eça de Queiroz conta uma história de amor calma
e contida, primeiro o amor por uma idéia (a de visitar o campo), logo o
amor por um lugar (as serras e seu casario), e por fim o amor por uma
mulher (da qual ouvimos histórias, mas nunca a voz). Um sujeito
entediado com Lisboa viaja a região de seus pais, interessado em
adquirir uma quinta (uma propriedade rural). Apesar de não ser muito
distante de Lisboa ele tenta levar uma considerável bagagem da qual Eça
providencialmente o faz separar-se ainda no trem. Isolado na casa
paroquial desta cidade da província, ele passa os dias assuntando com um
padre a eventual compra de um velho casarão. Mas o tempo está
inclemente, chove o tempo todo. Os dias de chuva são vencidos com
conversas mundanas com o padre que o acolheu, ouvindo histórias das
famílias da região e tomando caldos fortes. Ele se interessa
particularmente pela fotografia de uma menina, justamente a filha do
dono da quinta que lhe interessa comprar e quando a conhece, no meio de
um passeio de charrete, já está apaixonado. A menina como por mágica
cessa os longos dias de chuva. Lisboa é abandonada como um sonho
distante e mau.
Eça de Queiroz parece ser um autor incrível e de livros inesquecíveis!
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